quarta-feira, 21 de novembro de 2012

E na CS-UFRGS: O movimento é CECS

Estamos juntos na construção de um movimento no curso de Ciências Sociais que estimule a apropriação da política estudantil por uma quantidade maior de estudantes, a partir de mais espaços de participação e diálogo, para que possamos somar forças para nos posicionar e propor frente as nossas demandas e questões. Nesta quarta, temos uma "convers-ação" sobre esses pontos, às 17h30 no "jardim" em frente ao bar do Antônio.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Encontro dos Trabalhadores do Estado da Intersindical


Fonte:http://intersindical.wordpress.com/2012/11/19/encontro-dos-trabalhadores-do-estado-da-intersindical/

Com o objetivo de debater a situação do serviço público nacional e a importância dos trabalhadores do serviço público para o processo de reorganização da classe trabalhadora brasileira, acontecerá nos dias 24 e 25 de novembro, o primeiro encontro dos trabalhadores do estado da Intersindical em Curitiba.

Vimos nos últimos anos uma série de greves e manifestações diversas dos trabalhadores do Estado nas suas diversas áreas. Todo esse processo de mobilizações recentes, com destaque para última greve do funcionalismo público federal e as greves na educação, foi o saldo de mais de 20 anos de ataques aos direitos dos trabalhadores do estado em nosso país. Desde as condições de trabalho à desvalorização salarial e da carreira, motivaram as diversas reações desse ramo importante da classe trabalhadora brasileira.

Analisar essa conjuntura para nos organizarmos ainda mais e melhor para o próximo período, esse é um dos objetivos centrais do encontro desse fim de semana.

Combinada a essa análise, teremos também tempo e espaço para a troca das experiências de organização sindical que vem sendo realizadas pela Intersindical no serviço público.

Confira a programação abaixo:


Encontro dos Trabalhadores do Estado da Intersindical


 Programação:


24/11 (sábado)


Manhã:

8h-9h:30 – Café e credenciamento


9h30-10h – Mesa de abertura


10h-12h:30 – Mesa de conjuntura (25 anos pra trás e olhando pra agora e pra frente)

Aprofundar o balanço dos últimos 25 anos do serviço público no país: privatizações, terceirizações, produtividade, intensificação, gratificações/desvalorização salarial.


12h30 – 13h30 – Almoço

 

Tarde:

14h às 16h – grupos de debate sobre pautas que nos unificam nas especificidades – os que elencamos: Educação/PNE, Saúde/SUS/Previdência (levantaremos outros pontos no dia, caso necessário).


16h:30 às 18h – plenária com síntese dos consensos e dos pontos a se aprofundar tirados nos grupos. O que for consenso encaminhamos e o que for para aprofundar encaminhamos para aprofundar tirando responsáveis/metodologia.

 

25/11 (domingo)


Manhã

9h-11h30 – Mesa de debate (troca de ideias sobre experiências de OLT e de trabalho sindical no serviço público)

Experiências que já se dispuseram a fazer esse debate:

Rio Grande do Sul – SIMPA

Paraná – SISMMAC


11h30-12h30 – painéis sobre os outros pontos: política de comunicação sindical, experiências organizativas, etc.

A ideia é que onde temos trabalho sindical/oposição possamos socializar as experiências que estamos desenvolvendo nesses diversos aspectos organizativos.

Todos estão convidados a trazerem suas experiências.

Encerramento do Seminário


Para + informações deixe nos um recado no blog que retornaremos.

domingo, 18 de novembro de 2012

Convite ao X ELAOPA



.
Construir o Poder Popular para a integração dos que lutam!
Completamos 10 anos desde a primeira edição do ELAOPA em 2003 e seguimos por nossa América Latina orientados pelos princípios fundamentais que nos constituem.
Nos definimos como organizações sociais orientadas pela luta de classes e identidade como povos originais deste continente, com princípios de trabalho de base, democracia direta, solidariedade entre os de baixo, luta popular e autonomia dos oprimidos.
Mantemos a nossa independência frente a partidos políticos, Estado e seus governos, ONGs, empresas, e de todos aqueles que vêm nos dizer o que temos que fazer, com estruturas autoritárias e distantes de nossa realidade. Reivindicamos a autonomia porque é uma ferramenta para realizar nossos sonhos.
Fazemos as ações políticas a partir de nossas organizações sociais com a participação de todas e todos para criar um poder nosso, um Poder Popular. Desde o primeiro encontro nos propusemos a juntar nossas mãos e forças para mudar a realidade injusta e brutal de mais de 500 anos de opressão em nosso continente. Nessa América Latina que no final do século XX foi alvo das políticas neoliberais e do programa aplicado pelo Consenso de Washington promotor do livre comércio, das privatizações, da desregulamentação da economia, de reformas impositivas e da redução de gastos públicos. Nesse contexto, a ameaça vinha sob o a sigla ALCA, mas ao mesmo tempo eram diversas as lutas de resistência que impuseram derrotas parciais através da ação direta popular que derrubou governos, reverteu privatizações e colocou em xeque golpes de Estado. Foi desde então que o ELAOPA tem servido como um espaço de acúmulo de experiências organizativas diversas, fortalecendo os campos de atuação no meio popular, sindical, estudantil, comunitário, ambiental, campesino, etc.
Levando em consideração a realidade latino americana, é reconhecido que nessa última década tivemos algumas mudanças. No entanto, também devemos criticamente pontuar que essas mudanças tem encontrado limitações. Sabemos que existem diferenças importantes entre os governos neoliberais do passado e aqueles atuais intitulados de progressistas. Porém, ao mesmo tempo existem semelhanças estruturais entre esses governos e que se apresentam como limites para os sonhos de uma verdadeira emancipação da nossa gente.
Vivemos hoje uma tentativa de aliança entre os de cima e os de baixo, intermediada pelas políticas de conciliação de classes desses governos progressistas. Seguimos em nossas realidades com um modelo capitalista extrativista, sendo os principais países exportadores nos setores agro-mineral, entre aqueles que estão comprometidos com as principais multinacionais energéticas e de mineração do mundo. São essas concessões às multinacionais extrativistas aliadas as classes dirigente locais que garantem certa estabilidade financiando os crescentes gastos sociais que permitem a reeleição desses governos.
Estão em curso programas contra a pobreza e tem se registrado algum êxito na redução da miséria, mas isso tem sido conseqüência do crescimento econômico e não através da redistribuição da riqueza.
Na região os governos tem financiado projetos de infraestrutura em grande escala para vincular os setores agro-mineral aos mercados exportadores, devastando o meio ambiente sob a justificativa do desenvolvimento produtivo. Ao mesmo tempo, os projetos de integração na América do Sul evocam nos discursos desses governos a epopéia dos mártires que resistiram ao imperialismo colonial em busca da independência. Dessa maneira, tentam blindar os interesses das transnacionais através da Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana (IIRSA) com citações de Simon Bolívar, José Marti e Artigas.
Por isso afirmamos que para a emancipação dos oprimidos latinoamericanos o caminho segue sendo o da luta popular. A cooptação e o clientelismo são tentativas eficazes que sistema utiliza para nos fragmentar, mas não são capazes de sufocar a resistência. Seguimos firmes nas tarefas, organizando-se, lutando e resistindo na escala local, denunciando os projetos da IIRSA e fazendo o contraponto político e ideológico aos mecanismos de controle do sistema nesses cinco séculos de dominação em nosso continente. Vamos semeando a solidariedade, construindo o Poder Popular com independência de classe e promovendo a ação direta contra as injustiças. Pela integração dos que lutam!

X ELAOPA – 25, 26 e 27 de Janeiro de 2013
Rio Grande do Sul/Brasil

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Plano Nacional da Educação 2011-2020

Em nossas últimas Plenárias procuramos ler, discutir e analisar o Plano Nacional de Educação, macro política que tem sido pauta não só dos setores estudantis e de trabalhadores da educação como de outros movimentos socias do campo e da cidade. Acreditamos na necessidade desse esforço de análise e discussão para melhor compreensão do contexto em que a educação brasileira está inserida e quais são as linhas e o discurso oficial e geral que vem sendo difundido pelos governos e pelos grandes meios de (des)comunicação. Não que tenhamos que condicionar nossa prática militante em função dessas políticas, mas sim precisamos compreender melhor aquilo que nos afeta, no dia a dia, para estarmos melhor preparados.

Estamos sistematizando nossas discussões e análises e assim que conseguirmos, disponibilizaremos esse material para leitura e download.

Aqueles que se identificarem, convidamos a juntar-se a nós nessa construção.

Por um movimento estudantil solidário, classista e combativo!
Tendência Estudantil Resistência Popular